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Inflação: BC cita alta de commodities e crise hídrica para descumprimento da meta

O Banco Central enviou uma carta, nesta terça-feira (11), ao Conselho Monetário Nacional (CMN) após a divulgação de que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial de inflação do país, encerrou 2021 a 10,06%, resultado bem acima do teto da meta de 3,75%.

Assinada pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e pelo procurador-geral do BC, Cristiano Cozer, o documento elenca a pressão sobre o preço das commodities, a bandeira de energia elétrica de escassez hídrica e os gargalos nas cadeias produtivas globais como os principais responsáveis para a inflação ter encerrado o ano passado em dois dígitos...

BC altera regras sobre infrações e penalidades de participantes do Pix

O Banco Central (BC) alterou regras que tratam de infrações e penalidades para participantes que violarem termos do regulamento do Pix, o sistema de pagamentos instantâneos do BC.

De acordo com a autarquia, passa a ser previsto um processo de notificação ao infrator para que ele adote ou cesse determinada prática. “Tal medida visa dar mais celeridade ao processo de correção de conduta”, explicou...

Mercado financeiro estima inflação de 9,17% para este ano

Pela trigésima vez consecutiva, a estimativa da inflação oficial no país foi de alta, alcançando 9,17% para este ano e 4,55% para 2022. A projeção é do boletim Focus, do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira (1º). O documento reúne previsões de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos.

Nem a alta dos juros foi suficiente para segurar a estimativa do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e, pela primeira vez, o patamar é superior a 9%. Na semana passada, a previsão estava em 8,96%...

Inflação atingiu pico em setembro, diz presidente do Banco Central

A alta da inflação deve ter chegado ao seu maior nível em setembro, na avaliação do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. “Nós entendemos que, em termos de inflação 12 meses, setembro deve ser o pico. A gente ainda tem uma inflação alta em setembro”, disse em palestra na Associação Comercial de São Paulo. 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial no país, chegou a 1,14% em setembro. A taxa é superior ao resultado de 0,89% de agosto e a 0,45% de setembro do ano passado. Com o resultado, a prévia da inflação oficial acumula taxas de 7,02% no ano e de 10,05% em 12 meses. ..

Banco Central prevê alta de 2,1% no PIB de 2022 e de 4,7% neste ano

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (30), pela primeira vez, sua previsão para a economia do ano que vem.

A autoridade monetária vê alta de 2,1% do PIB (Produto Interno Bruto) de 2022 e, para este ano, de 4,7% ante a previsão anterior de 4,6%, divulgada em junho...

Supremo rejeita ação e mantém validade da lei que dá autonomia do Banco Central

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (26), por 8 votos a 2, rejeitar ação de PT e PSOL e manter a validade da lei que deu autonomia ao Banco Central.

A lei de autonomia do Banco Central foi aprovada pelo Congresso Nacional em fevereiro deste ano e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro duas semanas depois...

Real digital reduzirá ainda mais uso de dinheiro em papel

É incomum encontrar quem ainda vai a um banco sacar dinheiro para fazer pagamentos. As transações digitais, seja por meio de transferências, cartões ou Pix, facilitam o dia a dia e já fazem parte da rotina de muitos consumidores. E em alguns anos, os brasileiros terão mais uma forma de lidar com o dinheiro. Será lançado o real digital, que está atualmente em estudo pelo Banco Central (BC). O dinheiro digital será emitido pelo BC.

De acordo com dados do BC, em junho de 2021, o total de papel-moeda em poder das pessoas era de R$ 283 bilhões, enquanto o volume de depósitos à vista (dinheiro depositado em conta-corrente, sem remuneração pelo banco) era de R$ 333 bilhões. Ao acrescentar a esse valor outras formas de liquidez, como os depósitos remunerados, operações compromissadas (compra e recompra de ativos com pagamento de juros) e títulos públicos federais, havia um total de R$ 8,9 trilhões disponíveis de forma digital. Ou seja, apenas cerca de 3% dos recursos disponíveis para as operações no país estão na forma de papel-moeda...

Copom aumenta taxa básica de juros de 4,25% para 5,25%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (4) elevar a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 4,25% para 5,25% ao ano.

O aumento de um ponto percentual já era esperado por parte dos analistas do mercado financeiro, que estimam a taxa em 7% ao final deste ano. Esta foi a quarta elevação consecutiva da taxa em 2021...

Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 6,31%

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, deste ano subiu de 6,11% para 6,31%. A estimativa está no boletim Focus desta segunda-feira (19), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,75%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3,06%, respectivamente, de acordo com a Agência Brasil. 

A projeção para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%...

Artigo - Prós e contras da autonomia do Banco Central

Surgiu um grande debate nos últimos dias por conta da votação sobre a autonomia do Banco Central. Essa autonomia já vem sendo pensada há algum tempo, mas agora foi votada. A ideia central, segundo defensores, é “blindar” o BACEN de ser capturado pelos interesses governamentais.

Além disso, para os defensores, essa autonomia é fundamental para melhorar o investimento externo e a percepção do que é feito dentro do Brasil, pois, pode ajudar a controlar a inflação. Entretanto, esse argumento pode ser questionável já que, independente se o BACEN tiver uma atuação mais ou menos conservadora, não significa necessariamente que não irá prejudicar os trabalhadores, as políticas de emprego e renda e crédito mais acessível.  Isso ocorre uma vez que, o que é bom para o mercado financeiro, não necessariamente será bom para o restante da população...

Senado aprova projeto de autonomia do Banco Central

O Senado aprovou nesta terça-feira (3) o projeto de lei (PL) que confere mandato de quatro anos para o presidente e diretores do Banco Central. De acordo com o texto, o presidente indicará os nomes, que serão sabatinados pelo Senado e, caso aprovados, assumirão os postos. Os indicados, em caso de aprovação no Senado, assumirão no primeiro dia útil do terceiro ano do mandato do presidente da República.

A ideia, segundo o autor do projeto, senador Plínio Valério (PSDB-AM), é garantir estabilidade da política do Banco Central independente das mudanças de ideias do governo que estiver no Planalto. “Meu projeto não torna independente o Banco Central, é autonomia. Para que ele possa, numa liberdade de não ser demitido da noite para o dia, executar o que foi traçado em comum acordo com o governo”, disse o autor do projeto...

Banco Central apresenta nova cédula de R$ 200

A imagem da nova cédula de R$ 200, que começa a circular hoje (2), em todo país, está sendo apresentada em cerimônia transmitida pelo canal do Banco Central (BC) no YouTube. A nota, que é a sétima da família do Real, homenageia o lobo-guará. De acordo com o BC, serão produzidas, neste ano, 450 milhões cédulas. Participa do evento a diretora de Administração do BC, Carolina de Assis Barros.

Escolhido para estampar a nota, em pesquisa realizada em 2001, o lobo-guará está na categoria vulnerável em relação à elevada ameaça de extinção. Segundo os biólogos, o animal precisa ser reconhecido, cada vez mais, pelos benefícios que pode trazer para o setor produtivo rural, valor ainda pouco contabilizado. ..

Dólar supera R$ 4,38 após fala de Guedes, BC intervém e moeda fecha a R$ 4,33

Após bater os R$ 4,3830 na manhã desta quinta-feira (13), a cotação do dólar cedeu com intervenção do Banco Central (BC) e fechou em queda de 0,45%, a R$ 4,3320. A moda americana estava em trajetória de alta com a queda de juros no Brasil, movimento que foi impulsionado pela fala do ministro da Economia Paulo Guedes. 

Na noite de quarta (12), Guedes afirmou que o dólar um pouco mais alto é bom para todo mundo. Ao mencionar períodos em que o real esteve mais valorizado, disse que empregada doméstica estava indo para a Disney, "uma festa danada".

Segundo analistas, a fala do ministro deu margem para o mercado apostar em uma cotação mais elevada. O dólar abriu em alta de 0,7% nesta quinta e foi a R$ 4,3830, nova máxima durante o pregão. 



O BC, então, interveio com a oferta de 20 mil contratos de swap cambial, que totalizaram US$ 1 bilhão. Na prática, a operação promove o aumento da oferta da moeda, já que a instituição oferece contratos que remuneram o investidor pela variação cambial. 

Também foram ofertados 13 mil contratos com rolagem em abril, mas apenas 10,5 mil foram arrematados.

A oferta teve efeito imediato e levou a cotação a R$ 4,31. Ao longo do pregão, porém, a moeda americana voltou a ganhar força e fechou a R$ 4,3420, queda de 0,2% em relação à véspera. 

No ano, o real é a moeda que mais se desvaloriza no mundo ante o dólar, que acumula alta de 8% no Brasil, fruto dos cortes na taxa básica de juros.

A queda na Selic, hoje na mínima histórica de 4,25% ao ano, contribui para a depreciação do real por meio do carry trade, prática de investimento em que o ganho está na diferença do câmbio e do juros, pois o investidor toma dinheiro a uma taxa de juros menor em um país, no caso, os EUA, para aplicá-lo em outro, com outra moeda, onde o juro é maior, o Brasil. Com juros baixos no Brasil, essa operação deixa de ser vantajosa e estrangeiros retiram seus recursos, em dólar, do país, o que eleva a cotação da moeda. 

Nesta quinta, mais um indicador econômico veio abaixo do esperado pelo mercado, o que contribui para a expectativa de novos cortes de juros. Em dezembro, o setor de serviços teve queda de 0,4% em relação ao mês anterior e encerrou o ano de 2019 com crescimento de 1%. A expectativa do mercado era que que serviços tivesse crescimento de 1,5% no ano, na projeção da Bloomberg.

Ainda de ser a primeira alta do volume de serviços no país em cinco anos, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) destacou que o Brasil ainda está longe de recuperar o que perdeu no período da recessão econômica.

Além do número menor do que o esperado, o mercado opera em aversão a risco com novos casos de coronavírus. Na quarta, o número de mortos e de pessoas infectadas com o coronavírus covid-19 aumentou drasticamente na China depois que as autoridades chinesas expandiram os critérios de contaminação na província de Hubei (epicentro da epidemia).

O governo anunciou 14.840 novos casos de contágio, o que elevou o total a quase 60 mil pessoas.  Esse é o maior avanço diário em número de casos de infecção registrado durante o surto.  

Autoridades também registraram 242 novas vítimas na província de Hubei, epicentro da epidemia, elevando para 1.370 o número de mortos na China continental.

Nesta quinta, uma mulher de 80 anos se tornou a primeira pessoa com o novo coronavírus a morrer no Japão. Não está claro, porém, se o vírus foi a causa direta da morte...

Diretor do Santander será presidente do Banco Central de Bolsonaro

O economista Roberto Campos Neto, do Santander, será o presidente do Banco Central do governo de Jair Bolsonaro (PSL). O atual secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida, continuará no cargo. As duas informações foram confirmadas por integrantes da equipe de transição de Bolsonaro. Ambos já aceitaram o convite feito pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.

Campos é executivo do banco Santander e próximo ao futuro chefe da Economia, Paulo Guedes. O nome dele já estava cotado para o cargo, mas foi confirmado nesta quinta-feira (15). A opção por Campos Neto foi feita depois que o atual presidente do BC, Ilan Goldfajn, confirmou que deixará a instituição até o final do ano. Ele era a principal aposta da equipe econômica de Bolsonaro...

Contas do governo central têm pior resultado para julho em 21 anos

O governo central registrou um déficit primário de R$ 20,15 bilhões em julho, o pior desempenho para o mês da série histórica, que tem início em 1997. O resultado, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, sucede o déficit de R$ 19,22 bilhões de junho.

Entre janeiro e julho deste ano, o resultado primário foi de déficit de R$ 76,27 bilhões, também o pior resultado para o período da série histórica. Nos primeiros sete meses do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 55,69 bilhões...

Por determinação do Juiz Sérgio Moro, Banco Central bloqueia mais de R$ 606 mil das contas de Lula

Depois da determinação do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, o Banco Central (BC) bloqueou R$ 606.727,12 de contas bancárias do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além disso, houve sequestro e arresto de dois carros, três apartamentos e um terreno, em São Bernardo do Campo (SP). O sequestro e o arresto são medidas cautelares que evitam que o réu se desfaça de bens ou valores que podem ser entregues à Justiça após decisão definitiva. No momento, o ex-presidente pode usufruir dos bens, entretanto, não pode vendê-los ou repassá-los a outras pessoas...

Banco Central reduz Selic para 13% ao ano e surrpeende o mercado

Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (11) a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano. A decisão surpreendeu os analistas financeiros, que previam o corte de 0,5 ponto percentual.

Com a decisão de hoje, a Selic está no menor nível desde abril de 2015, quando estava em 12,75% ao ano. Mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, de outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia...

Em novembro, depósitos em poupança superam saques pela primeira vez no ano

Os depósitos em poupança superaram os saques, em novembro, pela primeira vez este ano. De acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados ontem (6), a captação líquida (depósitos maiores que retiradas) chegou a R$ 1,881 bilhão. A última vez que o BC havia registrado resultado positivo foi em dezembro de 2015 (R$ 4,789 bilhões), no único mês daquele ano com registro de captação líquida.

No acumulado de 11 meses deste ano, os saques superam os depósitos em R$ 51,370 bilhões. Os saques da poupança chegaram a R$ 167,892 bilhões em novembro, e a R$ 1,799 trilhão nos 11 meses deste ano, enquanto os depósitos ficaram em R$ 169,773 bilhões e R$ 1,747 trilhão, respectivamente...

Mercado financeiro espera que inflação feche o ano em 6,88%

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por inflação menor neste ano. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada às segundas-feiras pelo BC, a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu pela sétima vez seguida, ao passar de 6,89% para 6,88%.

Para 2017, a estimativa segue em 5%. As projeções ultrapassam o centro da meta que é 4,5%. O teto da meta é 6,5%, este ano, e 6% em 2017...

Ilan Goldfajn é indicado para a presidência do Banco Central

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou na manhã desta terça-feira (17) o nome de Ilan Goldfajn para o comando do Banco Central. Ele já foi diretor de Política Econômica do próprio BC no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso e no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2000 e 2003.

Goldfajn era economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco. Economista com mestrado pela PUC do Rio de Janeiro e doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), ele já atuou em organizações internacionais, como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e as Nações Unidas.17/05/2016 08h22 - Atualizado em 17/05/2016 13h00..